terça-feira, 7 de abril de 2009

ONG Papel Jornal

ONG com aula de redação de texto, diagramação e fotografia

No dia 31 de março, a jornalista Roseli Loturco, esteve no Centro Universitário Sant’Anna para dar uma entrevista sobre a ONG ( Organização Não Governamental) Papel Jornal, aos alunos do terceiro semestre de Jornalismo.

A ONG Papel Jornal, teve início com a fotógrafa Marlene Bergamo. Ao tentar tirar mais fotos da periferia da região zona sul Jardim Ângela, um dos moradores sugeriu á ela ensinar como manusear a câmera fotográfica ao invés de mostrar só a precariedade
da periferia. Marlene voltou para a redação do Jornal Folha de São Paulo e expôs a idéia do morador aos seus amigos, com isso começou a surgir à equipe de professores. “As pessoas precisam de oportunidade, o legal é você ter a oportunidade de escolher, só estamos dando uma ajudinha”, diz Roseli Loturco.

No começo os professores colocavam dinheiro para que o projeto fluísse, surgiram outros problemas como a desconfiança, houve também o arrombamento do estabelecimento, mas já foi superado. Hoje o projeto tem parceria com entidades como o Instituto Ayrton Senna, Ministério da Justiça-Programa Paz nas Escolas, Cese-Cordenadoria Ecumênica de Serviço, Petrobras, ONG Moradia e Cidadania de funcionários da caixa Econômica Federal, Máquina da Notícia e Unicef-Fundo das Nações Unidas para a Infância, apoio institucional. Este projeto existe há dez anos.

Na ONG existe o Projeto Oficina Experimental de Jornalismo. Esta oficina é gratuita, para participar os jovens tem que estar matriculados no Ensino Médio. O projeto contribui na educação dos jovens da periferia, possibilitando assim a inclusão social. São administradas aulas como redação de texto, diagramação e fotografia, nas salas de aula tem aproximadamente 15 alunos. Os alunos resolveram que a publicação do Papel Jornal fosse sobre a arte e cultura, por conta de existir outros projetos como o Sarau poético, o cinema que é realizado na laje de um bar, sendo o responsável o Sergio Vaz.







Mais informações sobre a ONG Papel Jornal:

Telefone: (11) 5518-1555
Local: Rua: Roberto Selmi Dei, 187 (altura do n° 2.200 da M’Boi Mirim) Vila Santa Margarida
Site: www.papeljornal.org.br
Idade mínima: 15 anos

segunda-feira, 30 de março de 2009

Entrevista com o Engenheiro Benedito da Conceição Filho

Benedito da Conceição Filho, casado há 29 anos com Ione Carvalho da Conceição é pai de três filhos, César Luiz, de 28 anos, Márcio Roberto, de 26 anos e Simone, de 21 anos. Formado na Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), que antigamente era Universidade Católica, no curso de Engenharia Mecânica, estudou também no exterior, nos Estados Unidos, na Europa e no Japão. Trabalha na Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB), há 33 anos, deu aulas na Companhia por necessidade de transferir a tecnologia para as Indústrias, e foram administrados três cursos durante dez anos.

Aline Carvalho - Qual o cargo que o Senhor ocupa na empresa?
Benedito - Fui superintendente na Baixada Santista e hoje como eu estou mais no final de carreira, dou mais apoio técnico ao pessoal.

- Explique a sua função na empresa
- Eu auxilio no apoio técnico, procuro ver quais são os caminhos que está tomando o meio–ambiente e a administração do meio–ambiente.

- Há quanto tempo trabalha na empresa?
- Estou trabalhando na CETESB há 33 anos.

- O Senhor vai a campo?
- Sim, eu vou a campo. Por que eu preciso ver o que acontece, têm a importância de estar em contato com a realidade.

- Qual o procedimento adequado para o empresário que pretende montar a sua empresa, para não devolver ao meio–ambiente produtos poluentes?
-
Em primeiro lugar, eles têm que achar uma boa localização, que é fundamental sendo que as grandes empresas já fazem isso, em segundo lugar à tecnologia deve ser moderna e já contendo a condição para o fator ambiental que já inclui um tratamento eficiente, enfim que já tem no pacote o avanço ambiental.

- As empresas governamentais (ex. a Petrobrás) ou estatais cooperam de alguma maneira com a CETESB?
- As empresas governamentais hoje nós podemos dizer que sim, porque elas são grandes, tem recursos, tem meios de conseguir os recursos, captam os recursos então ficam mais fácil para eles fazerem o programa de controle.

- Quando uma empresa é denunciada, ela primeiro é notificada ou já é multada? È dado um prazo pra ela se adequar?
- A CETESB adotou um procedimento de negociação, então no primeiro momento, nós vamos verificar o problema ou problemas e vamos dar um prazo para que a empresa encontre as soluções e implante essas soluções. Nós damos um cronograma no qual a partir das tecnologias que estão sendo avançadas. E depende do resultado que é obtido, é concedido o prazo para que a empresa possa se enquadrar.

- E se a empresa for reincidente, a multa é maior? Qual é a punição para a empresa?
- As multas são aplicadas quando à uma desobediência aos prazos estabelecidos, quando vemos que não houve o menor interesse por parte da empresa. Temos que levar em conta também as dificuldades econômicas que atravessamos. Nós deixamos a empresa à vontade para dizer qual o prazo que ela precisa, depois disso nós negociamos. Uma vez que faz o prazo então à empresa tem que fazer um acordo, e se não cumprir é anotado e se continuar a não cumprir a multa pode ser diária, interdição temporária ou até mesmo a interdição definitiva.

- A população está contribuindo com a CETESB?
-
A população contribuiu bastante e podemos ver que á uma ação social bastante extensa e que cada vez está aumentando mais.

- O que a população pode fazer a mais para contribuir?
-
O papel da população pode aumentar a cada dia mais, tem participação na educação ambiental, ações de recuperação de áreas reservadas e assim por em diante. Como por exemplo, na Amazônia quando é cortada uma árvore, já é plantada outra em seu lugar e assim sucessivamente.



Depois da entrevista concedida pelo Engenheiro Benedito Conceição, ele me falou que não é só os carros, indústrias que poluem o ar, temos também outros agravantes, como a construção de prédios, churrascaria, hospitais entre outros. Podemos achar que não é nada, mas quando vamos ver temos várias construções de prédios, várias churrascarias e vemos como é prejudicial ao ar.

A grande incidência de câncer de mama no Brasil

O que é câncer de mama e seus tratamentos

O câncer de mama representa hoje a principal causa de morte por câncer entre as mulheres brasileiras. Estimativas do Inca indicam que somente no ano de 2.003 ocorreram 9.335 óbitos pela doença e o surgimento de 41.610 novos casos. O desafio do Ministério da Saúde é mudar esse quadro.
Os médicos não têm certeza o que causa o câncer de mama. A maior probabilidade do desenvolvimento desse tipo de câncer, por exemplo, é a idade acima de 40 anos, a primeira gravidez e menopausa tardias e antecedentes familiares de primeiro grau (mãe, filha, irmã) de câncer de mama. Mas nem todas as mulheres que já desenvolveram o câncer de mama têm registros na família, porém, aquelas que a irmã, mãe já tiveram a doença devem ficar atentas. De 40 á 50 anos, á freqüência da mamografia deve ser determinada pelo médico de acordo com o estado do paciente.
O método para detectar o câncer de mama é o exame mamográfico, embora não seja muito eficiente, por que pode causar uma suspeita que às vezes não corresponde ao câncer, se não conseguir detectar pode ser feito o ultra-som de mama. O auto-exame também pode ser um procedimento (para detectar), mas não é um diagnóstico, é uma conscientização do problema para poder esclarecer com o mastologista (é a especialização médica que estuda as doenças que podem ocorrer nas mamas). Embora em vários casos já foram detectados apenas com a mamografia como explica o Dr.Karcnick “ Alguns câncers de mama são detectados apenas com a mamografia”.
Os sintomas de detecção são: nódulos nas áreas das mamas ou nas axilas, mudanças no tamanho e formato das mamas e modificações do aspecto da pele, mas embora esses sintomas sejam considerados de alerta, eles não são necessariamente indicadores da existência do câncer.
Para cada estágio do tumor (câncer de mama) tem um tratamento específico. A quimioterapia é um dos tratamentos dos tumores por meio de medicamentos e esse tipo de medicamentos pode ser utilizados via oral (comprimidos) ou através de medicações injetadas na veia e o tratamento varia conforme com o grau da doença e a reação do paciente na quimioterapia. A radioterapia também é um dos tratamentos que pode ser utilizado de várias maneiras: antes da cirurgia, para melhorar as condições cirúrgicas e depois da cirurgia, para o complemento do tratamento local, e a duração desse tratamento varia de acordo com a situação de cada paciente.
Infelizmente não há como prevenir o câncer de mama. O que pode fazer é o diagnóstico precoce da doença, que possibilita as chances de cura que pode chegar até 100% dos casos caso seja detectado no início.

Ditadura ou “Ditabranda”

Durante 1964 a 1985 o Brasil estava sobre o comando dos Militares, pois eles estavam governando o Brasil. Esse período ficou conhecido por causa da censura, falta de democracia e perseguição política. Muitas pessoas foram perseguidas, assassinadas e torturadas como, por exemplo, o grande jornalista Vladimir Herzog, ele foi espancado até morrer, foi violentado e sua morte ficou sendo conhecida no Brasil.

No dia 17 de fevereiro o Jornal Folha de São Paulo publicou em seu editorial o termo “Ditabranda” em relação à Ditadura Militar no Brasil aos outros países, porém, muitas pessoas não gostaram desse termo utilizado. A partir desse termo utilizado, os blogueiros de São Paulo e de outras localidades foram até a sede do jornal para manifestar, no dia 7 de março.

Foi uma manifestação organizada a partir da internet. Os manifestantes estavam blogando diretamente do local, foi usada uma rede wi-fi com infra - estrutura com base no linux e software livre. Levaram cartazes e a charge ironizando o editorial da Folha de S. Paulo que ficou conhecido de Carlos Latuff.






Em 1989 foi criado pelo Grupo Tortura Nunca Mais - RJ, a Medalha Chico Mendes de Resistência para homenagear as pessoas e entidades que lutam pelos Direitos Humanos. Em abril vai ter a entrega da Medalha Chico Mendes de Resistência e o Carlos Latuff vai ser premiado por causa de sua charge.

Vários leitores se manifestaram na carta do leitor, porém, só algumas foram publicadas e respondidas, mas O Jornal da Folha de São Paulo pediu desculpas e até cobriu a manifestação.

A Ilha das Flores

O Suzuki é plantador de tomates. Suzuki planta para vender para o supermercado e não para seu consumo.
Dona Anete, é revendedora de perfume que passa de casa em casa vendendo. No documentário tem a preocupação de mostrar como o perfume é feito e que suas essências são retiradas das flores. Dona Anete compra os tomates no supermercado que vieram da fazenda de Suzuki. O tomate que não é bom para fazer o molho é jogado no lixo. Esse lixo vai para A ilha das flores, que é um lixão. No lixão tem um morador que comprou uma terra para criar os porcos. A comida desses porcos vem do lixão e o que não serve de alimento para os porcos são separados, as pessoas que não tem condição entra e pega a comida que não serviu para a família de Dona Anete e nem para os porcos.
No documentário sempre lembra que as pessoas possuem um tele encéfalo altamente desenvolvido e um polegar opositor dando os nomes científicos e de onde surgiu.
A história se passa em Belo Novo é um município de Porto Alegre e seu Estado é o Rio Grande do Sul “no extremo Sul do Brasil” reproduzindo as dificuldades econômicas que é a realidade brasileira. Aponta o surgimento do capitalismo, como estava crescendo muito rápido, inclusive o capitalismo surgiu na Idade Média para a Idade Moderna, no século XIII ao XIV, na Europa.
Como o locutor fala muito rápido, ás vezes não da para entender o que esta dizendo, entretanto, ele usa a técnica de repetir algumas palavras e com isso fica gravado no tele encéfalo e consegue prender o telespectador e emocioná-lo.



Título: A Ilha das Flores
Direção: Jorge Furtado
Gênero: Documentário, Experimental.
Tempo de duração: 13 minutos
Ano de lançamento: 1989

segunda-feira, 9 de março de 2009

O domínio (XX) no século XXI

Como podemos ver a mulher (XX) sempre foi mais ativa que o homem,
mesmo antes de nascer sendo ainda um óvulo sempre foi mais forte emais rápida que o homem.
Para que tanta rapidez?
Pois sabemos que ao nascer sempre foram dominados pelo homem,para começar o médico, para continuar o pai e para terminar o marido.
Mas, elas se revoltaram e a partir dos anos 60 começaram a lutar pelosseus ideais. Iniciaram com a ideia da pílula e foram além. Depois de tantoesquentar a barriga no fogão hoje em pleno século XXI dirigem até caminhão.
E fogo bom que começou no fogão, ajudou na evolução desse ser de tanta precisão.


Por: Aline Carvalho, Antonio, Angélica, Gleice e Harry

O futuro do jornal impresso

O jornal impresso, não tem uma data certa de quando foi criado, pois há controversas, mas no Brasil chegou no ano 1808 com dois jornais: o Correio Braziliense que era editado e impresso em Londres e a Gazeta do Rio de Janeiro editado e impresso no Rio de Janeiro.
Como o mundo sempre sofre mudanças, não teve como não acontecer às mudanças no jornalismo.
Com o avanço da tecnologia surgiram as novas mídias, por exemplo: blogs, internet, webjornalismo entre outros.
Com a internet, a sociedade tem acesso mais rápido as informações, que são de imediato, porém, às vezes não é tão confiável quanto a um jornal impresso. Com o surgimento dessas novas mídias muitos dizem que o jornal impresso vai sair de circulação, mas segundo a uma pesquisa realizada pelo jornal New York Times, o jornal esta com mais leitores até mesmo os jovens.
Ao entrevistar o jornaleiro José Fernandes (dono de uma banca de jornal), perguntei para ele se havia caído as vendas dos exemplares, “Sim caiu as vendas dos exemplares, porém, pelo que foi informado pelas empresas jornalísticas os jornais já estão indo direto as pessoas, tem mais assinantes do que antes acho que por isso que caiu as vendas e não por causa da internet” , segundo José Fernandes. Citando como exemplo o meu pai que não é idoso ele não acessa a internet para ver ou ler o jornal on-line e sim compra o seu exemplar todos os dias.
Algumas pessoas que leem ao jornal impresso não se adaptam a essa tecnologia avançada e também por acreditarem na credibilidade do veículo de comunicação eles optam pelo jornal, ajudando assim a mante - los.
As novas mídias não vão acabar com as outras, como por exemplo, quando surgiu a TV, o rádio não acabou, e assim vai acontecer com a internet, que veio mostrando o avanço tecnológico não veio para substituir o jornal impresso.